quinta-feira, 31 de julho de 2008

Galeto - Chiado da costela

Resolvi organizar meus posts de comida de outra forma. Vou colocar o nome do prato no início e o nome do restaurante em seguida, desta forma posso tentar organizar estes posts no menu direito do blog.

Ando freqüentando um restaurante chamado "Chiado da Costela", localizado perto do escritório onde trabalho. A estrela principal da casa, como o próprio nome diz, é a costela de ripa. Mas vou deixar para descrever esta maravilha na próxima oportunidade. Hoje eu vou comentar do prato que degustei hoje: Galeto.

Galeto, prá mim, tem que ser magrinho, apresentar uma camada fina de carne com uma casquinha torradinha e crocante. Exatamente como chegou o meu galetinho de hoje. Nada de frango comum fantasiado de galeto.

Este prato permite a escolha de três acompanhamentos e eu elegi o tradicional feijão com arroz, junto com uma saladinha de rúcula. Tudo bem feitinho e na medida certa.

O ambiente simpático e o serviço atencioso deixaram o prato ainda mais saboroso. Considerei o preço justo.

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1/2 Galeto com 3 acompanhamentos: R$ 17,00 (bebidas e taxa de serviço não incluídos)
Nota: 8,0

Chiado da Costela
Rua Roque Petrella, 325
Brooklin - São Paulo - SP
Tel: (11)5533-4309

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Testando post pelo smartphone

Desculpe pessoal, mas estou testando postar pelo smartphone para ver se vale a pena.

Daqui a pouco vou ter que procurar o ABA (Associação dos Blogueiros Anônimos)...

Feijoada light - Trinidad Café

Bem que eu gostaria, mas não tenho saúde suficiente para comer a feijoada tradicional toda quarta-feira. Para mim, feijoada boa tem que ter orelha, barriga, laranja, couve, costelinha, rabo e o sabor maravilhoso da gordura temperando o caldo de feijão.

Tentando aliviar um pouco o peso da consciência, tenho alternado a feijoada tradicional com uma versão que alguns restaurantes chamam de “light”. Esta versão lembra muito o feijão preto que os cariocas comem no dia a dia. Alguns restaurantes ainda tentam dar uma turbinada com paio e costelinha, mas estes ingredientes não conseguem dar o sabor característico das carnes mais gordas.

Como quarta-feira passada eu encarei a versão full, hoje eu fui de versão light. Confesso que me lembrou o chiclete de nicotina que eu usei para parar de fumar. Alivia a síndrome de abstinência, mas fica faltando o prazer.

Como dizia a minha avó: normalmente o que faz mal à saúde é sempre mais gostoso.

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Atualizado em 31/07/2008

Feijoada Light: R$ 14,00 (bebida não inclusa e não cobra taxa de serviço)
Nota: 6,0

Trinidad Café
Rua Roque Petrela, 151
Brooklin - São Paulo - SP
Tel: (11) 5093-8555

terça-feira, 29 de julho de 2008

O Brasil e seus currais eleitorais

Eu sei que esta piada, que me contaram há algum tempo, pode não ser nova para alguns de vocês, mas ela serve como uma boa introdução a revolução político empresarial que estamos presenciando no Rio de Janeiro.

A piada é mais ou menos assim:

“Um filho chega super empolgado, em casa, e vai correndo contar a novidade para o pai.

- Pai, entrei para o mundo do crime!

O pai, impassível, olha fixamente nos olhos do filho e pergunta:

- Iniciativa pública ou privada?”

Agora o caso real. A imprensa vem denunciando que traficantes dos morros cariocas estão a pleno vapor, apoiando e fazendo propaganda eleitoral de seus políticos. O negócio é tão organizado que existem até atas de reunião, coisas que nem sempre encontramos dentro das empresas privadas brasileiras. Você já participou de quantas reuniões sem atas?

As instituições brasileiras andam indignadas e esperneiam, procurando soluções para evitar que esta tragédia destrua a democracia brasileira. Existem até pessoas defendendo o uso do exército para garantir eleições livres e justas. Eu já vi este filme em países altamente democráticos como Cuba.

Mas vem cá... Este tipo de curral eleitoral não era (ou ainda são) comum nos sertões brasileiros?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sábado no Autódromo de Interlagos

Sábado eu me vi sozinho em casa porque meus filhos estão em Cuiabá e minha esposa tinha plantão. Fiquei meio sem saber o que fazer e resolvi relembrar os tempos em que eu passava minhas tardes enfurnado dentro do autódromo de Interlagos.

Nesta época eu tinha entre 19 e 20 anos e gastava algumas tardes de sábado assistindo treinos de corridas de fuscas, voyages e golzinhos quadrados. Quando tinha sorte apareciam alguns opalas, mustangs e camaros da categoria Força Livre.

O clima era extremamente amador e os próprios pilotos faziam a manutenção nos seus bólidos. O acesso aos boxes era total e existia uma facilidade enorme para se fazer amizade com pilotos e mecânicos.

No último sábado, a coisa já estava diferente. Entrei de penetra pelo portão e segui um Land Rover e outro carro nacional. O Land Rover foi parado e eu fiquei preocupado, já tentando imaginar uma desculpa por estar lá dentro. Fiquei tranqüilo quando percebi que a segurança direcionou o carro importado para o estacionamento VIP e mandou os populares para o estacionamento para pobres mortais.

Peguei meu equipamento fotográfico e comecei a fotografar na curva da Ferradura, mas percebi que o sol não estava favorável. Olhei em volta e percebi que era possível chegar ao lendário S do Senna.

Quando percebi, estava fotografando Porsches de corrida, ao lado de alguns fotógrafos profissionais, na curva mais famosa da pista de Interlagos. Além de mim, existiam outros fotógrafos bicões naquele agradável clima de cumplicidade que sempre existiu entre os amantes do automobilismo.

Quase duas horas depois chegou um segurança e nos expulsou, deixando apenas os profissionais fotografando no local. Eu sai satisfeito com as mais de 100 fotos que eu já havia tirado e voltei para o carro.

Pensando bem, até que foi divertido ser expulso do autódromo porque, sem querer, me vi fazendo travessuras como se tivesse apenas dezoito anos.

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Mais fotos do Porsche GT3 Cup Brasil

sábado, 26 de julho de 2008

Portas de banheiros públicos

Isto aconteceu logo que eu comecei a freqüentar um novo clube. Estava na lanchonete, fazendo novas amizades, quando a natureza me chamou e me fez lembrar que sou um mero mortal e tenho que satisfazer algumas necessidades básicas para sobreviver.

Perguntei a garçonete onde ficava o banheiro e ela me indicou educadamente. Fui à direção indicada e encontrei a porta com um "M". Entrei, fechei a porta e me deparei com três vasos sanitários e suas tampas, imaculadamente brancas, abaixadas.

Chego a me surpreender com a minha própria capacidade. Para quem sempre teve dificuldades para fazer contas de cabeça, meu cérebro processou aquela cena com um desempenho digno dos personagens do seriado CSI (Crime Scene Investigation). Em trinta e poucos anos de vida, eu nunca havia visto uma cena como aquela. Um banheiro público masculino nunca poderia ter três vasos com tampas abaixadas, simultaneamente!

Dei meia volta, torcendo para não ter muita gente do lado de fora, e saí daquele banheiro. Olhei novamente a porta e verifiquei que realmente existia um "M" colado na porta. Procurei a outra porta e vi que tinha um "H".

Caracas... O "M" era de "mulher" e não de "masculino"...

Porque não normalizam este tipo de coisa? Cada lugar é de um jeito. Alguns usam (F)eminino e (M)asculino, outros (M)ulher e (H)omem e, finalmente, "Ela" e "Ele".

Na hora do desespero é difícil analisar qual é a convenção que está sendo adotada.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A mulher casada e o marmitex no teto do carro

Ontem eu me lembrei este episódio que aconteceu comigo há muitos anos atrás, quando ainda não era comum filmar os vidros dos carros e os motoristas podiam se olhar.

Eu estava dirigindo pelas ruas de São Paulo, quando percebi que um carro trafegava com um marmitex sobre o teto. Decidi que aquela era a hora certa para eu dar uma de escoteiro e fazer a minha boa ação do dia e resolvi acelerar para emparelhar e poder avisar o motorista que corria o risco de perder o almoço.

Emparelhei com o carro e dei a tradicional dupla buzinada para chamar a atenção do motorista. Foi quando eu percebi que o motorista não era homem, mas uma mulher.

Ela me encarou, levantou a mão esquerda para mostrar a aliança e virou o rosto, demonstrando uma grande indignação. Eu não me conformei em ser confundido com um paquerador de trânsito barato e resolvi buzinar novamente. Ela me encarou novamente e eu gesticulei ferozmente para apontar o teto do carro dela. Novamente ela levantou a mão esquerda, mostrou a aliança e virou o rosto. Devia estar se sentindo a femme fatale.

Desisti e ainda roguei uma praga, desejando que o marmitex se espatifasse sobre o pára-brisa na primeira freada brusca.

Como é difícil fazer boas ações nesta cidade.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Uma história contada por um monge budista

Eu tive um tio que era monge. Pena que eu não convivi muito com ele e perdi a oportunidade de aprender mais sobre o budismo. Esta história foi contada em uma das raras vezes que falei com ele.

A história era mais ou menos assim.

Um indigente passava pela rua e viu um homem estava fazendo um belo churrasco no quintal. Sentindo o cheiro delicioso do churrasco, o indigente não se conteve. Sentou no chão, pegou um pão amanhecido do seu embornal, fechou os olhos e começou a comer.

De olhos fechados e sentindo o aroma do churrasco, ele conseguia imaginar que seu pãozinho era um suculento pedaço de picanha.

O dono da casa percebeu o que estava acontecendo e chamou a polícia. Naqueles tempos a polícia funcionava bem e chegava rapidinho quando solicitada. Os policiais escutaram a queixa de roubo de cheiro de churrasco e resolveram levar o indigente e o morador para a delegacia. E da delegacia foram parar na frente de um juiz.

Naqueles tempos os juízes ainda eram homens sábios que construíam a justiça e defendiam a lei.

O juiz pediu para escutar a versão do dono do churrasco e o escutou atentamente. Assim que o homem terminou a sua versão, o juiz não pensou duas vezes e ordenou que o indigente mostrasse todo o seu dinheiro.

Os policiais e o indigente ficaram indignados com aquela cena. O juiz nem ia escutar a versão do indigente e já ia aplicar uma multa que pegaria todo o dinheiro que o indigente carregava?

Inconformado, o indigente pegou suas moedas e entregou nas mãos do juiz. O juiz pegou todo o dinheiro e mandou o dono do churrasco se aproximar. Este veio sorridente e triunfante, mas não entendeu quando o juiz, ao invés de entregar, apenas chacoalhou o dinheiro.

Foi neste momento que o juiz declarou a sentença: "O indigente pagaria o cheiro do churrasco com o barulho de suas moedas".

A justiça foi feita.

Meu tio me disse que existia uma lição de moral nesta história mas, na hora, eu não percebi qual era. Depois de muitos anos, eu descobri várias lições escondidas dentro dela.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O sonho brasileiro

Eu estava pensando em escrever um roteiro para enviar a Hollywood. Seria mais uma história sobre trabalho, determinação e, finalmente, o sucesso.

O meu personagem não começaria tão por baixo, mas seria um representante da classe média alta baiana. Com dezessete anos já tinha iniciado sua vida empresarial e também transitava pelo mundo do mercado de ações.

Continuou sua vida de empreendedor, formando-se em engenharia. Depois engatou uma pós no renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology) e iniciou uma longa convivência com personagens poderosos do mundo econômico, financeiro e político do Brasil.

Com um patrimônio pessoal de trezentos milhões de reais, seu nome entraria pela porta da frente na história empresarial brasileira, participando de grandes negociações no mundo das telecomunicações, reforçando a sua imagem de empresário moderno e de sucesso.

Uma pena para o Brasil descobrir que o final não foi tão bonito. Esta história culmina com outro recorde, o de ser preso duas vezes em menos de 48 horas. Descobrimos que seu sucesso foi construído através de amizades perigosas e corrupção. O nome deste personagem é Daniel Dantas.

Mais uma vez descobrimos que o "sonho brasileiro" nunca é construído apenas pelo trabalho, perseverança e honestidade. Fica a impressão de que o sucesso só vem com falcatruas e corrupção.

No Brasil, o sucesso honesto só existe para jogadores de futebol, dançarinas de rebolados e outros artistas?

sábado, 19 de julho de 2008

Sofrendo com link de internet

Teve o apagão da Telefônica que quase deixou o estado de São Paulo em estado de calamidade pública, mas o que mata são estas pequenas quedas de links que acontecem no nosso dia a dia.

Hoje é meu dia de sofrer com a Net Virtua. O link está mais morto do que vivo... E o suporte diz que está tudo ok...

Mais um protocolo para minha coleção. Podiam criar uma promoção do tipo "junte 10 protocolos e ganhe uma pizza grátis".

Instituto Butantã


Instituto Butantã, originally uploaded by Marco_Y.

Mais uma foto da minha visita ao Instituto Butantã. Este é o prédio principal do complexo e palco de alguns dos maiores avanços científicos do Brasil, no campo da pesquisa.

Pena que estas conquistas não são tão valorizadas pelos brasileiros. Comemoramos mais os títulos esportivos do que as conquistas de nossos pesquisadores.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O Novo Buda - A revanche?

Eu já havia postado sobre um programa que passou no Discovery Channel sobre o novo buda. Lembro que fiquei irritado porque filmagens datavam de 2006 mas isto não era claramente citado no começo do documentário, dando espaço para a falsa sensação de que estávamos assistindo um jogo ao vivo, quando na verdade era um videotape.

O pior de tudo é que o documentário afirmava que o garoto Buda havia sumido em outubro de 2007 e nunca mais dado notícias.

Usei a minha irritação e a tecnologia, configurando o Google Alerts para monitorar o nome do Buda Boy Palden Dorge. Hoje eu recebi um alerta e acabei chegando no site http://paldendorje.com.

Não sei se entendi direito, mas este site tenta passar a impressão de ser oficial e afirma que o garoto fenômeno não bebe água desde 2005.

Agora fica a dúvida. Será que ele é realmente o novo Buda? Será que a reencarnação de um ser iluminado usaria a Internet para divulgar seus ensinamentos?

Confesso que tenho as minhas dúvidas...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Protógenes, satiagraha e outras confusões

Não sei se isto está acontecendo apenas comigo, mas estou começando a sentir dor de cabeça ao tentar entender o que anda acontecendo no cenário político-empresarial-policial do Brasil.

Os nomes do delegado chefe e da operação já não facilitam a nossa memória e acompanhar os lances desta história está apresentando dificuldades ainda maiores.

Presidente do STF ameaçado de impeachement, delegado da PF abrindo mão de encabeçar uma das mais importantes investigações já realizadas sobre crimes de colarinho branco para fazer "cursinho de aperfeiçoamento" e outros acontecimentos difíceis de entender.

Pena que não temos grandes roteiristas e cineastas especializados em filmes de conspiração porque estamos vamos ter chances de deixar os filmes sobre conspirações americanas no chinelo. Tem gente dizendo que o delegado Protógenes chegou muito perto do Palácio do Planalto.

Pena que isto está com pinta de terminar como aquele filme infantil: "A história sem fim".

Bem x Mal e as zonas cinzentas

De vez em quando passamos por algumas situações em que ficamos com dúvidas se o certo é realmente a melhor coisa a ser feita e nos sentimos impotentes (não no sentido sexual) frente ao velho chavão de que entre o bem e o mal existe uma larga faixa cinzenta.

Ontem eu sai de uma reunião em Moema e peguei a Av. Ibirapuera para voltar ao escritório. Era perto das 19 horas e, como sempre, o trânsito estava congestionado. Fiquei no tradicional anda e pára, até que cheguei a um cruzamento com semáforo. O sinal estava verde, mas eu resolvi ficar parado antes da faixa de pedestres para não fechar o cruzamento.

Me senti bem tomando esta atitude e senti orgulho da minha civilidade. Pena que esta nobre sensação não durou dez segundos.

O motorista do ônibus que estava atrás de mim se irritou, me passou pela esquerda e cortou com tudo para entrar à direita. No mesmo instante, dois motoqueiros me cortaram pela direita e o resultado não poderia ser outro. O primeiro motoqueiro conseguiu passar e o segundo quase bateu na lateral do ônibus. Pena que o ônibus continuou fazendo a curva e acabou derrubando a pequena scooter e, na seqüência, passou por cima, destruindo toda a frente da motinho.

Felizmente o motoqueiro não sofreu nenhum ferimento, mas eu fiquei com a sensação de que eu tive certa parcela de culpa. Talvez, se eu tivesse sido menos civilizado, este acidente não teria acontecido.

Maldita zona cinzenta que permeia as nossas vidas.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Minhas simpáticas jararacas


Numa tentativa de manter um blog científicamente correto, segurei este post por alguns dias. Fotografei estas cobras no dia 09 de julho, mas só estou postando agora porque eu queria tentar descobrir a qual espécie elas pertenciam.

Consegui bater estas fotos durante um passeio ao Instituto Butantã, onde levei meus filhos para andar de bicicleta e aproveitei para observar o serpentário.

Consultei minha cunhada bióloga, mas como a especialidade dela é botânica ela preferiu não se manifestar. Mesmo assim eu insisti muito e ela acabou falando que talvez se tratassem de jararacas, deixando bem claro que não tinha certeza.

Poxa... com tantas cobras para fotografar, eu tinha justo que fotografar jararacas? Todo mundo sabe que neste mundo estamos cercados de pessoas desta espécie. Bem que eu podia ter mais sorte e ter fotografado cobras de outras espécies, sem correspondências na espécie humana.

Algum especialista em cobras pode confirmar se são jararacas mesmo? Pensando bem, se isto se confirmar eu não vou reclamar porque elas são mais simpáticas do que muita gente que circula por ai....

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Wall-e

Assisti ao filmee com minha família no último final de semana. A expectativa era grande, devido à grande quantidade de elogios que eu havia lido da crítica e, mais importante, de pessoas comuns.

A história é muito interessante e a figura do robô humanizado é uma grande sacada. Reparei que o filme também quebrou a inércia que existia sobre os meus filhos, acostumados ao ritmo de videogame em filmes como “Velozes e Furiosos” e outros do gênero.

Eles estranharam o ritmo introspectivo que o filme assume de vez em quando e cheguei a me preocupar com a possibilidade deles não estarem gostando do filme. Mas no final tudo deu certo e eles gostaram do passeio.

Pensando bem, apresentar uma animação com outro ritmo deve ter feito bem para eles. Tentar mostrar que bons filmes não são feitos apenas com grandes explosões, lutas sangrentas e ritmo frenético. Pode existir vida interessante atrás de filmes com bons roteiros, boa fotografia e bons diálogos, apesar de Wall-e praticamente não ter diálogos.

Será que eles já estão prontos para assistir Cidadão Cane ou é judiar muito?

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Greve dos correios

Este é um assunto que eu não pretendia tratar aqui, mas não aguentei ficar sem dar um pitaco.

Estou começando a acreditar que esta greve é um tiro no próprio pé. Em tempos em que as cartas andam perdendo espaço para meios eletrônicos de trocas de mensagens e a entrada de empresas privadas de entrega, é estranho os funcionários dos correios entrarem em greve e prejudicar a entrega de tantas correspondências.

Os sites de comércio eletrônico já disponibilizam várias opções de contratação da forma de entrega. O consumidor pode escolher qual empresa de entrega vai ser contratada. Os valores dos fretes costumam variar e, nesta situação, podemos decidir de preferimos pagar mais e ter confiabilidade ou preferimos pagar menos e correr o risco de enfrentar atrasos.

Para correspondências comerciais, existim os serviços de courier* (popularmente chamado de motoboys) para endereços próximos ou até mesmo contratar empresas como a FedEx para cartas mais importantes.

Com esta greve, os correios está destruindo uma reputação que construiu ao longo de muitos anos e está entregando clientes para a concorrência. Seus serviços correm o risco de ficar associados apenas a cartas e entregas de pouca importância. Entregas importantes ficam para empresas privadas.

Não estou julgando nada, apenas escrevendo meus pensamentos...

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*corrigido em 14/07/2008 - desculpe pela falha

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Continuando com Umbrella Acústico

Eu já postei sobre a música "Umbrella", na versão acústica, que eu achava que era interpretada pela Rihanna, mas na verdade era da Marié Digby.

Uns dias atrás eu achei um site da Marié no MySpace e até havia achado o site simpático pela simplicidade e pelo improviso, chegando na fronteira do tosco de tão amador.

Hoje eu dei uma passada no link e vi que ele foi totalmente remodelado, ficando com uma aparência bem mais profissional e já existe um álbum dela disponível para venda no iTunes.

Passei a tarde trabalhando ao som do álbum dela e gostei, pena que o iTunes não aceita cadastro de compradores no Brasil.

Com esta experiência com a Marié Digby, estou achando que é questão de tempo para a Internet minar de vez o poder das gravadoras tradicionais. Vão começar a aparecer popstars que vão ser crias exclusivas da net.

Vejam o site: http://www.myspace.com/mariedigby

Cheese maionese !!

Vamos analisar as minhas justificativas para ter almoçado dois cheese maioneses do Burdog.

1) A reunião da manhã avançou sobre o horário do almoço
2) Procurei um dos restaurantes saudáveis que costumo frequentar, mas o manobrista do estacionamento não deixou eu trancar o carro e nem queria se responsabilizar pelo notebook
3) O estacionamento do Burdog deixa levar a chave
4) O atendimento é rápido e certeiro eu almoço em menos de 40 minutos

É a primeira vez que eu escrevo isto, mas o nome deste blog foi inspirado na maionese desta lanchonete de São Paulo. Uma de suas unidades está localizada na Av. Santo Amaro e se mistura as minhas primeiras lembranças da infância.

Conseguiu sobreviver ao boom das lanchonetes "transnacionais" e acabou achando o seu próprio mercado.

Eu considero que o melhor cheese maionese de Sampa é de lá. A maionese tem sabor de caseira, textura e consistência incrível. Vou lá, de tempos em tempos, para comer esta maravilha acompanhada da velha e boa coca-cola.

Que delícia viver perigosamente....

terça-feira, 8 de julho de 2008

Minha avó faleceu com 100 anos e 3 meses de vida


Bonsai, originally uploaded by Marco_Y.

No sábado passado realizamos a missa de três anos de falecimento da minha avó. O nome dela é Take (Bambú em japonês) e sempre achei este nome perfeito para ela. Representa a flexibilidade aliada a resistência.

Ela faleceu com 100 anos e 3 meses, dos quais tive o prazer de dividir uns 25 anos. Sempre achei incrível por nunca ter visto ela brigar com ninguém, durante nosso tempo de convivência.

A forma que ela se foi refletiu a vida dela. Morreu em paz, calmamente, no colo das filhas. Disse que o tempo dela estava esgotado, fechou os olhos e dormiu...

Fotografei este bonsai no jardim japonês do templo. Esta foto me faz lembrar dos bons monentos que vivi ao lado dela.

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Foto: Marco Y.


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Família criminosa até não poder mais...

Existem famílias em que ninguém se salva. Os filhos de Saddam Hussein, Usai e Qusai, eram conhecidos por ser extremamente sanguinários.

Eles torturavam adversários políticos, desafetos, praticavam estupro e todo tipo de barbaridade, enquanto Saddan estava no poder.

Eles foram mortos durante a ocupação americana no Iraque e não houve nenhum tipo de julgamento que mostrasse ao mundo, de forma confiável, as atrocidades que eles praticaram.

Hoje tivemos noticia de mais um filho de Saddam: Odai Hussein. Não sabemos se ele tinha o mesmo comportamento sanguinário dos irmãos, mas podemos perceber seu extremo mau gosto e o crime que cometeu contra os Rolls Royce de sua propriedade.

O infeliz transformou estes dois clássicos em hot-rods horríveis.
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Foto: Loay Hameed/AP
Notícia original: Portal G1

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Inspirações para fotografar

Existe uma discussão sobre fotos clichês serem válidas, ou não, no processo de desenvolvimento de um fotógrafo.

Eu, na minha humilde insignificância fotográfica, não ligo para isto e saio fotografando "lugares comuns" e "chavões" sem nenhum peso na consciência. Além disso, procuro aprender olhando o trabalho de grandes fotógrafos.

Sem querer entrar na discussão de quem é o melhor, lembro que o primeiro grande nome que eu aprendi foi Henri Cartier-Bresson. A atração que e sentia, ao olhar as fotos dele, é que me levaram a descobrir que existiam grandes artistas por trás das lentes e fotografia não era coisa apenas para turistas e festas de família.

A admiração por este fotógrafo acabou me levando a conhecer a Agência Magnum que, por sua vez, me apresentou um grupo fantástico de fotógrafos.

Falando em grandes fotógrafos, eu não posso deixar de citar o grande Sebastião Salgado. Tenho dois livros dele na minha lista de desejos: 'Trabalhadores' e 'Terra'. Se alguém me der de presente, eu agradeço.

Não são boas fontes de inspiração?

Escutei esta conversa sem querer

Consequências do apagão da net...

Uma conversa que eu escutei ontem e escrevo com nomes ficticios...

"João":
- Chefe, hoje eu posso ir mais cedo porque não tenho mais nada para fazer?

"Chefe":
- Você já acabou todas as suas pendências????

"João":
- Não. É que hoje a Internet não está funcionado e ai eu fico sem nada para fazer...

"Chefe":
- Mas as suas funções não dependem da net!!!

"João":
- Errrrr.... hannn.... urrrrr.......

Conclusão: Agora sim, o "João" precisa da Internet... para procurar emprego...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

"Apagão" da Internet

Existiu uma época em que as empresas paravam por falta de energia. Quando existia alguma falha no fornecimento de energia elétrica, os funcionários paravam de trabalhar porque não conseguiam ler papéis e datilografar no escuro.

Com a popularização dos microcomputadores, as empresas continuavam a parar (por motivos óbvios) quando faltava energia elétrica.

Hoje não basta existir a disponibilidade de energia, temos que ter disponibilidade de links de Internet. São Paulo pode estar vivendo, neste momento, o primeiro "apagão" relevante de Internet.

Até lembro do título de um filme de Charles Chaplin: "Tempos Modernos".

Leia mais:
Portal G1 - Pane afeta 'espinha dorsal' da internet
Portal G1 - População não consegue usar serviços com pane na rede em SP

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Receita que vai revolucionar o mundo - Presuntada Swift frita com cebola

Uma das minhas lembranças culinárias de infância é ter adorado comer presuntada de lata, frita com cebolas.

Era comum eu comer este fino prato quando passava alguns dias na praia, provavelmente pela sua facilidade de preparo. A lata até facilitava a sua abertura, trazendo um sofisticado abridor de latas especial.

O interessante é que eu passei muitos anos da minha vida, com uma ótima lembrança do seu gosto. E podemos contabilizar "muitos anos" como pelo menos trinta.

Outro dia, eu estava fazendo compras no supermercado com a minha família e me deparei com a lata de presuntada. A lata era branca nas minhas lembranças, mas parece que ela passou por algum processo de modernização ou minha memória falhou, porque agora a lata é azul.

Só sei que não resisti e comprei. Levei a lata para casa, imaginando voltar a sentir aquele maravilhoso sabor que era prisioneiro em minhas memórias.

Cheguei em casa, abri a lata e me diverti com seu sistema de abertura especial. A gente encaixa o abridor em uma espécie de lingua metálica e vai girando, retirando uma fita do corpo da lata que se abre.

Piquei meia cebola e coloquei tudo na frigideira. Estranhei o cheiro que exalou, mas resolvi ignorar.

Coloquei o conteúdo pronto em uma travessa e me preparei para degustar a iguaria...

Que decepção!! Este treco tem um gosto horrível. Será que a minha memória me pregou uma peça ou o tempo estragou o gosto do produto?

Ainda não sei a verdade, mas de uma coisa eu tenho certeza: não recomendo esta tranqueira para ninguém.

Vantagens de ser mulher...

Mais um dia comum, sem nada de especial. Chego a frente ao escritório e vejo que o marcador está marcando baixo nível bicombustível de cana, que causa menos fome no mundo do que o de milho.

Vejo que os frentistas estão ocupados e aguardo pacientemente. Logo em seguida, um carro encosta do outro lado da bomba em que eu aguardo ser atendido e, de dentro, sai uma mulher muito atraente e muito bem vestida.

Um dos frentistas, velho conhecido meu, termina afobadamente o atendimento que estava fazendo e segue correndo para atender a moça. Encaro o homem com meu caprichado olhar de reprovação, mas ele dá de ombros, tentando justificar que "aquele avião" tem prioridade.

Observo para ver se ela dá o telefone para o frentista ou, pelo menos, uns trocados e constato que o coitado fica sem nenhum dos dois.

Percebo algumas injustiças deste mundo. Procuro ser bem atendido pagando gorjetas de dois reais. Para ela ter um atendimento ainda melhor, basta ser mulher...

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Já recebi mensagens me cobrando se eu dava razão ao frentista ou não. Confesso que ele está certo e a conclusão é: "Não adianta dar gorjetas e é melhor economizar meus dois reais"

terça-feira, 1 de julho de 2008

Otimista x Pessimista para nomear uma foto

Foto: Marco Y. em 20/06/2008

Eu estava olhando as fotos que tirei em junho e encontrei esta da lua cheia. Eu estava pensando em criar um título e acabei lembrando de um e-mail que andou circulando por ai, com a proposta de identificar se a pessoa era otimista ou pessimista.

Neste e-mail tinha uma questão que perguntava se um copo pela metade era:

a) Meio cheio
b) Meio vazio

Eu me pergunto se esta foto deveria se chamar "Luar para apaixonados" ou "Corre que o Lobisomem vem ai"...