quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Felicidade em uma pizza

Faz um tempo que não posto nenhuma viajada na maionese, mas não consegui ficar sem escrever sobre a cena que vi.

Estava voltando do trabalho e já era quase meia-noite quando vi alguns vultos andando pela calçada. 

É um chavão, mas estranhamente consegui ver seus rostos quando passei por eles e identificar os sorrisos alegres. Era um homem carregando uma pizza com três crianças em volta, marchando de volta para casa. 

Se ricos ou pobres, não me importa. O que me importa é a lembrança da cena de felicidade que tive a sorte de compartilhar por alguns segundos. De vez em quando relembro destes sorrisos e sorrio também.

Procuramos a felicidade em bens materiais caros, em conversas que nunca ocorrem, em muitas coisas complicadas, mas nestes momentos me pergunto se a felicidade não está nas coisas simples da vida. Será que ela não está atrás de um "bom dia", de um sorriso, escondida em um abraço sincero ou até mesmo em um pedaço de pizza compartilhado com os filhos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Estradas dos Romeiros - São Paulo

Ouvi falar sobre a Estradas dos Romeiros em 2010, quando comecei a andar de motocicleta, mas nunca tive a oportunidade de rodar por ela em duas rodas. 

Durante o último feriado de 7 de setembro resolvi procurar algum lugar que sirva café da manhã rural e me deparei com a indicação de um local chamado Fazendo do Chocolate. 

Liguei o GPS, segui o caminho recomendado e passei por uma espécie de portal com a indicação Estrada do Parque (nome atual da Estrada dos Romeiros) e nem desconfiei que finalmente estava aproveitando a paisagem da famosa estradinha.

Existe um rio que corre paralelo a estrada e que proporciona uma agradável paisagem, mas de repente começamos a deparar com blocos de espuma densa, indicando que as coisas não estão tão bem quanto a paisagem sugere.

Logo percebemos que existe uma usina hidrelétrica que provoca muita espuma com a queda d'água, criando uma espécie de crosta de espuma densa que cobre o rio a jusante.

Espuma provocada pela usina hidrelétrica da Estrada dos Romeiros - Itú - Cabreúva
Espuma gerada pela poluição na usina hidrelétrica que recebe as águas do Rio Tietê
Espuma do Rio Tietê na Estrada dos Romeiros
A espuma densa que cobre esta parte do Rio Tietê

Realmente é triste ver uma região tão bonita com estes problemas provocados pela poluição. A visão destes icebergs de espuma são de entristecer. Navegando pela Internet é possível ver que este assunto já foi abordado várias vezes pela imprensa e por cidadãos comuns a muito tempo mas parece que nada mudou. Fica aqui mais um registro deste cenário triste e a esperança de que algo seja feito no futuro.

Para não deixar este post acabar de forma melancólica, segue mais uma foto de uma pequena cachoeira da região para evidenciar o potencial turístico mal aproveitado da região.


Estrada dos Romeiros - Pequena cachoeira encravada na região
Pequena cachoeira da região

Estrada dos Romeiros - Vista do Rio Tietê
Vista do Rio Tietê

Estrada dos Romeiros - Vista do Rio Tietê
Vista do Rio Tietê


Para saber mais

Estrada do Parque (último acesso em 15/09/2016)





quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Parque do Varvito - Itu (SP)

A cidade de Itu

Este foi mais um passeio que resolvi fazer sozinho, tentando me reencontrar com a natureza e com a minha própria essência. E confesso que a tranquilidade do parque e a cidade de Itu proporcionam o lugar ideal para isso. O centrinho de Itu oferece uma agradável praça central para caminhar e procurar locais para fazer uma boa refeição. Minha primeira tentativa foi no famoso Bar do Alemão, mas o tempo de espera e os preços me desencorajaram. Acabei almoçando em um local super simples, mas agradável. As ruas do centrinho são bem agradáveis, no estilo colonial e com surpresas interessantes como o mural que fotografei e postei abaixo.

Mural de uma das pequenas ruas de Itu

Também aproveitei para tomar um café e aproveitar um brownie muito bom em um simpático café localizado na praça.

Interior do simpático café localizado no praça central
Também existem algumas lojas de lembrancinhas locais, tentando ir na carona na antiga fama de que as coisas da cidade são grandes, mas confesso que acho isto desnecessário e nem entrei nestas lojas. A cidade tem coisas muito mais interessantes do que esta fama representada pelo orelhão e o semáforo gigante que ficam no centrinho.

Parque do Varvito
 
Antes de começarmos a falar sobre o parque, vamos entender o que é varvito. Segundo o Serviço Geológico do Brasil, CPRM, o varvito é uma rocha sedimentar formada pelo acúmulo de sedimentos depositados num lago próxima a uma geleira. De uma forma simplificada, podemos dizer que esta formação é formada por camadas bem definidas que são criadas a cada verão, onde o calor faz o gelo derreter e carregar os sedimentos para o fundo do lago.

 
Camadas que formam o varvito no Parque do Varvito em Itu
Camadas de sedimentos que formam o varvito
O Parque é formado por um pequeno complexo bem cuidado e agradável com pistas para caminhadas, bancos para aproveitar a natureza e banheiros bem cuidados.


O principal paredão de varvito do parque
O paredão principal do parque também tem uma espécie de arquibancada onde os visitantes podem descansar e conversar para aproveitar a vista. Não sei se este espaço serve para algum tipo de evento, mas me pareceu um bom local para um show de rock.

Vista geral do paredão de varvito e a arquibancada
A seguir postamos mais algumas imagens dos paredões de varvitos que compõe o parque. Fica a dica de uma passeio diferente e interessante.
 
Parque do Varvito - Itu - Detalhe do paredão de varvito
Paredão de varvito


Parque do Varvito - Itu - Paredão de varvito principal
Vista geral do principal paredão de varvito do parque

Parque do Varvito - Itu - Varvito em Preto e Branco
Minha visão fotográfica do varvito

Mais informações
 
Serviço Geológico do Brasil - Varvitos [útimo acesso em 31/08/2016]

Parque Geológico do Varvito (Itu) [último acesso em 31/08/2016

 


Parque Geológico do Varvito

Rua Parque do Varvito - há 1.400m do Centro Histórico

Pq. Nossa Sra. da Candelária - Itu / SP
Fone: (11) 4023-1502 / 4022-2181
Horário de Funcionamento: de terça à domingo, das 8 às 16:30.
Entrada gratuita.
 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Uma bicicleta na beira da praia...

Uma bicicleta estacionada na beira da praia, nada mais que isso. Não é nenhum sinal e nem mensagem cifrada, apenas uma cena que decidi registrar. 


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Festival de Inverno de Paranapiacaba


Paranapiacaba - Galpão ferroviário
Galpão Ferroviário de Paranapiacaba


O dia é 31 de julho de 2016 e, por circunstâncias da vida, resolvi fazer sozinho um passeio que sempre desejei, mas que nunca dava certo. Nada de fabulosas viagens a lugares exóticos ou países cheio de riquezas culturais da Europa ou Ásia, mas um simples passeio a Vila Ferroviária de Paranapiacaba, um distrito do município de Santo André que fica próxima de São Paulo.

Entrei no carro acompanhado apenas da minha câmera fotográfica, a trilha sonora do meu celular, Deus e segui pelos 85 quilômetros indicados pelo aplicativo Waze. O caminho é bem agradável e proporciona a sensação de uma viagem completa, nos tirando da costumeira paisagem urbana e cinzenta de São Paulo. Uma hora e dez minutos de viagem e encontro a estrada congestionada a 14 quilômetros do destino final. Chego a me preocupar com o trânsito, mas logo descubro que é uma barreira que nos obriga e entrar em um estacionamento pago (R$ 35,00 por carro) e seguir o resto da viagem em ônibus de turismo gratuito. Apesar do pequeno incomodo, ponto positivo para organização, evitando estresse para estacionar ao redor do pequeno vilarejo.

Tive uma ótima surpresa ao descer do ônibus e avistar a vila. Nas fotos abaixo é possível ter uma ideia da primeira vista que o visitante tem da vila ferroviária.

Paranapiacaba - Vista da vila ferroviária
Vista da vila ferroviária de Paranapiacaba

Paranapiacaba - Vista da passarela que liga a entrada da vila com o seu centrinho
Vista da passarela que liga a entrada da vila com o seu centrinho

Durante o passeio dediquei boa parte do meu tempo no Museu Ferroviário que está organizado dentro dos galpões de manutenção da vila. Também é possível ver vagões e locomotivas de diversas épocas estacionadas no pequeno complexo ferroviário.

Paranapiacaba - Vista de um dos galpões de manutenção e de um vagão dos anos 70
Vista de um dos galpões de manutenção e de um vagão dos anos 70

Paranapiacaba - vagão antigo em P&B
Um dos muitos vagões antigos espalhados pelo completo ferroviário

Paranapiacaba - Ferramentas antigas utilizadas na manutenção dos trens
Ferramentas antigas utilizadas na manutenção dos trens

Vila de Paranapiacaba - Vista das linhas do trem
Vista das linhas ferroviárias que passam pela vila
Parece que descobriram o potencial turístico da vila porque é possível ver que muitas construções antigas estão em processo de restauração. Também existem muitos pequenos restaurantes, a maioria no esquema de buffet com preço fixo e preços camaradas. Eu resolvi me aventurar no parque de truck food e almocei um hambúrguer caseiro, mas esqueci de registrar o nome. Estou pensando seriamente começar a catalogar os truck foods que experimento neste blog, mas isto vai ser assunto para outro post.

Vila de Paranapiacaba - Construções típicas
Vista das construções de Paranapiacaba

A minha conclusão sobre este passeio é que a vila é um ótimo programa para almas solitárias, como foi o meu caso, onde é possível ter um contato com a natureza, com o passado e com o nosso próprio ser. Para quem prefere passear acompanhado de amigos e familiares o programa também é ótimo. Só alerto para ter um pouco de paciência na época da temporada porque fiquei aproximadamente uns trinta minutos na fila para pegar o ônibus da volta, mas a espera é uma ótima oportunidade para jogar conversa fora com suas companhias ou com você mesmo. Fora da temporada parece que é possível chegar de carro na entrada da vila e estacionar.






quinta-feira, 2 de junho de 2016

Novo blog sobre canetas e relógios



Sempre encarei este blog como um espaço para meus devaneios e para registrar as minhas mudanças de interesses e assuntos, mas acho que exagerei um pouco. Resolvi organizar os posts em dois blogs diferentes: o Diário da Maionese para falar sobre tudo e o canetaserelogios.wordpress.com para montar uma espécie de inventário dos relógios e canetas que passaram pela minha vida.

O blog de canetas e relógios foi inaugurado com um post sobre os heróicos relógios Orient que se tornaram famosos, pelo menos em minhas lembranças, por acompanhar os bravos operários da construção civil e pode acessado através deste link: https://canetaserelogios.wordpress.com/2016/05/13/relogio-orient-king-diver/


domingo, 6 de março de 2016

A miséria do meu ser

Ninguém cinhece quem sou. Nem eu mesmo me conheço. E, se me conheço, esqueço. Porque não vivo onde estou. "A miséria do meu ser" em Poesia completa de Fernando Pessoa.

 
Escrito com uma caneta tinteiro Montblanc Meisterstück Classique pena OBB e tinta Parker Quink Black.
O papel é Vergê de 180 g/m2.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Fotografando relógios

Sinto que vivo por ciclos de interesses que se alternam ao longo do tempo, mas uma atividade que parece sempre permear a minha vida é a fotografia. O que muda são os assuntos fotografados. Alguns assuntos que lembro ter fotografado são relacionados ao automobilismo, motociclismo, nascer/pôr do sol, natureza e, ultimamente, relógios.
 

Seiko SNZF17 Sea Urshin
Seiko SNZF17 Sea Urshin
Citizen 8110 Bullhead
Citizen 8110 Bullhead
Casio G-Shock DW-5600E
Casio G-Shock DW-5600E
Casio G-Shock DW-5600E
Casio G-Shock DW-5600E
Seiko 6119
Seiko 6119